DESTAQUES




"Toda a escolha tem consequências. É necessário perder para ganhar. É necessário abandonar para ter. Quem quer ganhar sempre não aprendeu a viver."

(Autor desconhecido)

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Allanis Morissette - O VÍDEO QUE ABALOU O MUNDO

Depois de vermos estas imagens, será possível que ousemos sequer emitir um lamento, por muito pequeno que seja?

Allanis Morissette - O VÍDEO QUE ABALOU O MUNDO.
Provoca dor, muita dor, mas é a mesma dor que permite expandir a consciência da verdadeira gratidão, do serviço como missão do ser humano.Vejam e partilhem se assim entenderem, sem automatismo (como fazemos algumas vezes) mas com o sentimento de verdadeira partilha.

Abraço

terça-feira, 14 de julho de 2009

Nº 38 – Série III - 19 de Julho 2009 – DOMINGO XVI DO TEMPO COMUM




Somos a Igreja de Cristo






Irmãos e irmãs em Jesus Cristo



Nesta semana XVI do Tempo Comum, as nossas comunidades paroquiais da Calheta, São Francisco e Atouguia estão em festa. Vamos celebrar de um modo particular a nossa condição de Igreja. Não podemos esquecer em primeiro lugar que pelo nosso Baptismo somos constituídos Templos do Espírito Santo. Podemos ter os nossos momentos menos bons, os nossos medos, até as nossas raivas e desavenças… contudo, por misericórdia de Deus, Ele quis que cada um de nós fosse espaço sagrado, lugar da Sua habitação, da Sua permanência no nosso Mundo. Por isso quando se diz que somos a Igreja de Cristo, proclamamos a feliz certeza de que somos a Esposa Amada de Jesus Cristo.
Assim, nesta semana em que estamos a celebrar os 25 anos da igreja paroquial de São Francisco Xavier, somos todos convidados a participar nas catequeses todos os dias da semana pelas 20:30 desde terça-feira, dia 21 até Domingo, dia 26 sobre o Documento do Vaticano II Lumen Gentium. Estarão entre nós o padre Doutor Giselo Andrade e o sr Padre Manuel Ornelas que nos orientarão nas reflexões sobre a nossa condição de Povo de Deus… que estes dias nos ajudem a acolher o desafio de São Paulo: «Que o vosso amor seja sincero. Detestai o mal e apegai-vos ao bem. Sede afectuosos uns para com os outros no amor fraterno» (Rm 12, 9-10).

Pe Silvano Gonçalves

A rosa e os espinhos


Certo homem plantou uma rosa e começou a regá-la alegremente e, antes que desabrochasse, examinou-a.
Viu o botão que em breve desabrocharia, mas notou espinhos sobre o talo e pensou: «Como pode uma bela flor como esta vir de uma planta rodeada de espinhos tão afiados?»
Entristecido com este pensamento, recusou-se a regar a rosa, e, antes de estar pronta para desabrochar, ela morreu.

Assim é com muitas pessoas.
Dentro de cada alma há uma rosa: as qualidades dadas por Deus e plantadas em nós que crescem no meio dos espinhos das nossas faltas.
Muitas vezes olhamos para nós e vemos apenas os espinhos e os defeitos.
Ficamos desesperados e a pensar que não temos nada de bom no nosso interior. Assim, recusamo-nos a regar o bem dentro de nós e, consequentemente, este morre.
Nunca percebemos o nosso potencial.
Um dos maiores dons que uma pessoa pode possuir ou compartilhar é o ser capaz de ultrapassar os espinhos e encontrar a rosa dentro de outras pessoas.
Essa é a característica do amor: olhar para uma pessoa e conhecer as suas verdadeiras faltas.
Aceite na sua vida essa pessoa e reconheça a beleza da sua alma, ajudando-a a perceber que pode superar as suas aparentes imperfeições.
Se mostrarmos a essas pessoas a rosa que há em si, elas superarão os seus próprios espinhos.
Só assim poderão desabrochar muitas e muitas vezes.

Para reflectir:
Em que é que repara mais as pessoas: nas qualidades ou nos defeitos?
Deus é infinitamente paciente para consigo. Seja paciente também com os outros.

Itamar Vian e Aldo Colombo

Evangelho do próximo Domingo: dia 26 de Julho de 2009 - Domingo XVII do Tempo Comum - B

EVANGELHO – Jo 6, 1-5
Naquele tempo, Jesus partiu para o outro lado do mar da Galileia, ou de Tiberíades. Seguia-O numerosa multidão, por ver os milagres que Ele realizava nos doentes. Jesus subiu a um monte e sentou-Se aí com os seus discípulos. Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus. Erguendo os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: «Onde havemos de comprar pão para lhes dar de comer?» Dizia isto para o experimentar, pois Ele bem sabia o que ia fazer. Respondeu-Lhe Filipe: «Duzentos denários de pão não chegam para dar um bocadinho a cada um». Disse-Lhe um dos discípulos, André, irmão de Simão Pedro: «Está aqui um rapazito que tem cinco pães de cevada e dois peixes. Mas que é isso para tanta gente?» Jesus respondeu: «Mandai sentar essa gente». Havia muita erva naquele lugar e os homens sentaram-se em número de uns cinco mil. Então, Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, fazendo o mesmo com os peixes; E comeram quanto quiseram. Quando ficaram saciados, Jesus disse aos discípulos: «Recolhei os bocados que sobraram, para que nada se perca». Recolheram-nos e encheram doze cestos com os bocados dos cinco pães de cevada que sobraram aos que tinham comido. Quando viram o milagre que Jesus fizera, aqueles homens começaram a dizer: «Este é, na verdade, o Profeta que estava para vir ao mundo». Mas Jesus, sabendo que viriam buscá-l’O para O fazerem rei, retirou-Se novamente, sozinho, para o monte.
Palavra do Senhor

ACÇÃO PASTORAL de 20 a 26 de Julho 2009


PUBLICAÇÕES GERAIS

Para as pessoas que vão à viagem, o autocarro partirá do Atouguia às 6h.


terça-feira, 23 de junho de 2009

Nº 35 – Série III - 28 de Junho 2009 – DOMINGO XIII DO TEMPO COMUM

TERMINA O ANO JUBILAR PAULINO

A Celebração do Encerramento do Ano Paulino, na Paróquia de São Paulo, no dia 28 de Junho de 2009, será às 11h. O cortejo litúrgico sai da igreja às 10h45. A Banda da Ribeira Brava acompanha o cortejo na saída e no regresso para a igreja. O coro paroquial assegura a animação dos cânticos da celebração; todos os peregrinos terão uma folha com o refrão dos mesmos. Aos Acólitos do Arciprestado da Ribeira Brava poderão juntar-se os Acólitos das outras paróquias presentes.
O palco para o altar é montado no campo desportivo da Escola de São Paulo, de canto e de modo a ver-se de todos os lados. As pessoas ficam à volta e diante do mesmo.
Os sacerdotes levam alva, cordão e estola vermelha. Paramentam-se no salão paroquial, contíguo à igreja.
O ofertório é feito pela Confraria de São Paulo. As pessoas estão identificadas com as capas da Confraria, de modo que não haja lugar para aproveitamentos da situação. Os fundos recolhidos destinam-se a custear uma estátua de São Paulo, que ficará colocada no início da escadaria
Igreja e Missão, à luz da mensagem de São Paulo é o tema da Peregrinação. Os textos inspiradores são Rom 12,5-16a e 1Cor 12,12-22.24b-27. Cada Arciprestado, na caminhada conjunta das respectivas paróquias até ao local da celebração transportará um placard identificador, com uma pequena frase relativa ao tema. Cada Arciprestado encarrega-se da animação na sua caminhada até à igreja.
Acessos:
- Os Arciprestrados da Ribeira Brava e Ponta do Sol, Calheta, São Vicente e Porto do Moniz, saem da via Rápida, no Campanário, entram na Via Expresso e seguem até ao fim da estrada, saindo na zona industrial da Ribeira Brava e continuando até São Paulo. As pessoas saem no cruzamento da Eira do Mourão e fazem a caminhada até à igreja de São Paulo. Os autocarros estacionam na zona abaixo da igreja.
A inauguração da estátua de S. Paulo, que ficará como marco do Ano Paulino, na Diocese, será no final da celebração, no regresso do cortejo litúrgico à igreja. Então será distribuída uma pagela, como recordação do evento.

Nota: No local não existem estruturas de restauração. Por isso, cada pessoa ou grupo deverá providenciar o seu lanche.
Pe Silvano Gonçalves

Homilia da Missa Crismal


São Paulo, modelo do evangelizador


O Jubileu do Ano Paulino tem sido para toda a Igreja fonte de inesgotável sabedoria divina, que ilumina e fortalece a fé e a caridade do Povo de Deus. Na nossa Diocese, as jornadas, os retiros e outras actividades sobre São Paulo, como percurso formativo na teologia Paulina, tem contribuído largamente, para um maior conhecimento da vida e do rico património espiritual das suas cartas. Nestas encontramos o clamor de uma ardente paixão por Cristo, pelo Evangelho e pela Igreja. Continuam, ainda hoje, a falar ao coração do homem, às diferentes culturas, espaços e regiões.
As dificuldades pastorais que Paulo teve de enfrentar nas comunidades por ele fundadas, são semelhantes às nossas, no contexto peculiar do tempo actual: evangelizar, corrigir abusos, fortalecer no amor e na esperança os irmãos desanimados, alertar para os perigos, convidar para a partilha dos bens, etc. A sua entrega total a Cristo fê-lo aceitar os desafios do Evangelho, com fortaleza e audácia, até selar com o próprio sangue o amor que o consumia por Jesus. Modelo de evangelizador para todos os tempos, o seu grito profético continua a ressoar na Igreja e no mundo: “Ai de mim se não evangelizar” (1 Cor 9, 16).
Paulo de Tarso continua a ser inspirador nos novos caminhos da evangelização, neste tempo de procura, mas tão carente de essencial. Com ele, queremos percorrer as estradas do mundo, lendo os sinais dos tempos, procurando discernir as sementes do Reino e escutando o Senhor Ressuscitado, o Rosto resplandecente da Palavra, que nos faz “arder o coração” e reconhecê-Lo na fracção do Pão, no rosto dos irmãos e nos eventos da história.
A encerrar o Ano Paulino, teremos, como foi anunciado, na Paróquia de São Paulo – Ribeira Brava, no dia 28 de Junho, domingo, uma grande celebração diocesana. Para ela peço uma especial atenção e cuidado de todos os sacerdotes, estimulando a participação das respectivas comunidades e grupos, para que aquela celebração constitua, de facto, um acontecimento de forte expressão eclesial.

Ano sacerdotal

Por ocasião dos 150 anos da morte de Santo Cura d’Ars, o humilde sacerdote francês, exemplo de autêntico Pastor, o Santo Padre anunciou a convocação de um “ano sacerdotal” especial, de 19 de Junho de 2009 a 19 de Junho de 2010, que terá como tema: “Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote”. O objectivo deste ano, diz o Papa, é “ajudar a perceber cada vez mais a importância do papel e da missão do sacerdote na Igreja e na sociedade contemporânea”.
Ao longo do ano serão promovidas, em toda a Igreja e também aqui na nossa Diocese, várias iniciativas de ordem espiritual e pastoral, incentivando a formação permanente dos sacerdotes e proporcionando-lhes os apoios necessários para uma vida de crescente fidelidade à missão. Durante este Ano jubilar, Bento XVI proclamará São João Maria Vianney “Padroeiro de todos os sacerdotes do mundo”.

D. António Carrilho, Homilia da Missa Crismal, em Quinta-feira Santa
Funchal 9/04/2009

Evangelho do próximo Domingo: dia 5 de Julho de 2009 - Domingo XIV do Tempo Comum - B

EVANGELHO – Mc 6, 1-6

Naquele tempo, Jesus dirigiu-Se à sua terra e os discípulos acompanharam-n’O. Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Os numerosos ouvintes estavam admirados e diziam: «De onde Lhe vem tudo isto? Que sabedoria é esta que Lhe foi dada e os prodigiosos milagres feitos por suas mãos? Não é ele o carpinteiro, Filho de Maria, e irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? E não estão as suas irmãs aqui entre nós?» E ficavam perplexos a seu respeito. Jesus disse-lhes: «Um profeta só é desprezado na sua terra, entre os seus parentes e em sua casa». E não podia ali fazer qualquer milagre; apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos. Estava admirado com a falta de fé daquela gente. E percorria as aldeias dos arredores, ensinando.
Palavra da Salvação

ACÇÃO PASTORAL de 29 de Junho a 5 de Julho 2009


PUBLICAÇÕES GERAIS

- Na semana de 6 a 10 de Julho o vosso pároco estará em retiro, recomendo-me às vossas orações
- A Junta de Freguesia da Calheta, pede para informar o seguinte: devido ao novo sistema informático muitos eleitores ficaram automaticamente inscritos em secções de votos distantes da sua residência. Devem dirigir-se à Junta de Freguesia todos os eleitores para regularizar esta situação.
Paróquia do Atouguia
- Já temos algum dinheiro para o som de Cristo Rei
- Confissões Santíssimo Sacramento: 6ªa Feira – 19:30
- A partir das 15h a Banda correrá pelos sítios. Acompanhará o carro que recolhe donativos para a casa de chá
Paróquia da Calheta
- Recebi donativo para o Boletim
Paróquia de São Francisco
- Recebi domantivo para o tecto da igreja
- FESTA DOS 25 ANOS DA IGREJA: Reuniões de Preparação: 21h
- Estrela – dia 2, Laranjeiras – dia 3, Salão – dia 6, Brasil – dia 7
- Pedimos a vossa presença e responsabilidade para esta data importante

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Já fui visitado por S. Paulo


No dia 07 de Junho, o meu lar teve uma visita incomum, mas foi muito bem vinda. Fomos visitados pelo santo S. Paulo que por ser o ano Paulino, está a precorrer todos os lares das Paróquias da Calheta.

É claro que também não nos podemos esquecer realizar a oração a São Paulo.


Boa iniciativa!

terça-feira, 16 de junho de 2009

Palavra do Pároco


Nº 34 – Série III - 21 de Junho 2009 – DOMINGO XII DO TEMPO COMUM


«Ainda não tendes fé?»

Irmãos e irmãs em Jesus
Certamente que todos nós conhecemos muito bem aquela canção: « Põe tua mão na mão do teu Senhor da Galileia, põe tua mão na mão do teu Senhor que acalma o mar, meu Jesus que cuidas de mim, noite e dia sem cessar… põe tua mão na mão do teu Senhor que acalma o mar». A liturgia deste XII Domingo do tempo comum vai nos ajudar sem duvida a perceber que Jesus, em cada momento, sobretudo nos mais turbolentos, coloca-Se na nossa vida, ás vezes de forma silenciosa… tal como os discípulos ficaram perplexos perante a «indiferença» de Jesus perante a tempestade – Ele simplesmente dormia – também nós, muitas vezes parece que não somos atendidos nas nossas orações. Facilmente entramos em pânico perante uma situação dolorosa em que nós não vimos qualquer solução à vista. Sentimos medo, revolta, desânimo e desencanto perante a nossa vida!! Jesus não se revolta nem desanima perante a nossa falta de confiança, mas talvez no meio do nosso desassossego ainda hoje pergunta a cada um de nós: «Ainda não tendes fé?» como perguntou aos seus discípulos na forte agitação do mar… Diz o Evangelho que Jesus levantou-se e falou imperiosamente ao vento “cala-te e está quieto” e a tempestade amainou. Hoje o mesmo Jesus quer falar imperiosamente às nossas inquietações, aos nossos medos, vivamos aguardando a grande bonança que não tardará…


Pe Silvano Gonçalves

As festas de São João


Chegado o mês de Junho, eis-nos de novo curiosos e esperançados pelas festas de são João Baptista. O empenho, de várias pessoas, na preparação das festas do concelho tem como objectivo o sucesso e a satisfação dos participantes. As tradições populares da nossa terra vão desde as fogueiras, arraiais, as marchas de São João e os espectáculos musicais, trazendo muita alegria, cultura e também grande religiosidade.
A paróquia do Atouguia tem como padroeiro São João Baptista, cujas festas assinalam a fé sentida dos populares pelo seu orago..
É um tempo de azáfama pois a sua preparação abrange duas vertentes: honrar aquele que foi elogiado pelo próprio Cristo ao afirmar que de “Entre os nascidos de mulher não há profeta maior que João” (Lc 7, 28); angariar fundos para a construção da igreja.
Há já alguns dias que se faz notar o clima festivo. A ansiedade aumenta, as expectativas são sempre maiores. Todos colaboram para que os dias 23 e 24 de Junho sejam, de facto, um momento privilegiado de diálogo e de união.
Através das festas as pessoas de qualquer comunidade juntam-se e partilham momentos de alegria ao sabor da música e do convívio. O trabalhar, na barraca, casa de chá ou bazar é uma forma de socialização e comunhão entre colaboradores e participantes que em ambiente de festa confraternizam na perspectiva ansiosa da realização do seu grande sonho.
O aspecto religioso está para além das tradições. A festa do padroeiro é também tempo de conversão, atendendo ao apelo do santo que através duma vida extremamente coerente, não cessava de advertir: “Arrependei-vos e convertei-vos, pois o reino de Deus está próximo”. Tendo em conta as suas palavras participemos tanto na vigília, no dia 23 à noite, como na celebração e procissão do dia 24.
Bom São João para todos!

Evangelho do próximo Domingo: dia 28 de Junho de 2009 - Domingo XIII do Tempo Comum - B

EVANGELHO – Mc 5, 21-24.35b-43
Naquele tempo, depois de Jesus ter atravessado de barco para a outra margem do lago, reuniu-se grande multidão à sua volta, e Ele deteve-Se à beira-mar. Chegou então um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo. Ao ver Jesus, caiu a seus pés e suplicou-Lhe com insistência: «A minha filha está a morrer. Vem impor-lhe as mãos, para que se salve e viva». Jesus foi com ele, seguido por grande multidão, que O apertava de todos os lados. Entretanto, vieram dizer da casa do chefe da sinagoga: «A tua filha morreu. Porque estás ainda a importunar o Mestre?» Mas Jesus, ouvindo estas palavras, disse ao chefe da sinagoga: «Não temas; basta que tenhas fé». E não deixou que ninguém O acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago. Quando chegaram a casa do chefe da sinagoga, Jesus encontrou grande alvoroço, com gente que chorava e gritava. Ao entrar, perguntou-lhes: «Porquê todo este alarido e tantas lamentações? A menina não morreu; está a dormir». Riram-se d’Ele. Jesus, depois de os ter mandado sair a todos, levando consigo apenas o pai da menina e os que vinham com Ele, entrou no local onde jazia a menina, pegou-lhe na mão e disse: «Talitha Kum», que significa: «Menina, Eu te ordeno: levanta-te». Ela ergueu-se imediatamente e começou a andar, pois já tinha doze anos. Ficaram todos muito maravilhados. Jesus recomendou-lhes insistentemente que ninguém soubesse do caso e mandou dar de comer à menina.
Palavra da Salvação

ACÇÃO PASTORAL de 22 a 28 de Junho 2009




PUBLICAÇÕES GERAIS

- ENCERRAMENTO DO ANO PAULINO: as inscrições terminam este Domingo. Os autocarros sairão ás 9h das nossas paróquias no proximo Domingo dia 28. As pessoas devem levar um lanche e a camisola de São Paulo vestida. O tempo pode estar fresco.
- As pessoas que vão à peregrinação à Grécia devem entregar o restante dinheiro e nº de contribuinte.

Paróquia do Atouguia
- Cobranças irmãos da Confraria: L Doutor – srª Julinha
- L. Atouguia: senhora Isaura
- Festa de São João: ver verso do Boletim
- Dia 27 – Sábado – Marchas de S João – 21:30

Paróquia da Calheta
- Encerramento da Catequese – dia 27 – 15h

Paróquia de São Francisco
- Recebi donativo para o tecto da igreja
- Encerramento da Catequese – dia 27 – 16h
- Pessoas para recolher ofertas para a festa de São Francisco, ver verso do boletim

terça-feira, 9 de junho de 2009

Palavra do Pároco

Nº 33 – Série III - 14 de Junho 2009 – DOMINGO XI DO TEMPO COMUM

SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
«O meu coração dá voltas dentro de mim, comovem-se as minhas entranhas» (Os 11, 8)
Irmãos e irmãs em Jesus
Na próxima semana celebramos a Solenidade do Coração de Jesus. Neste dia tão especial para nós, estamos a celebrar a centralidade da nossa fé, celebramos o AMOR infinito de Deus por cada um de nós. Já o profeta Oseias tinha consciência que o Deus que ele anunciava não era apenas o Deus dos mandamentos e dos preceitos: O meu coração dá voltas dentro de mim, comovem-se as minhas entranhas.(Os 11, 8) diz o profeta. Não podemos duvidar que esta solenidade convida cada Cristão a viver e celebrar o Amor incondicional, oblativo e eterno do Coração de Deus. Um coração que do alto da Cruz brota a água do Baptismo que nos redime e sangue que nos purifica e sacia…o Apóstolo São Paulo compreendeu que este Amor eterno é capaz de encarnar em nós: «alicerçados no amor, para terdes a capacidade de apreender, com todos os santos, qual a largura, o comprimento, a altura e a profundidade... a capacidade de conhecer o amor de Cristo, que ultrapassa todo o conhecimento»(Ef 3, 18-19). Por aqui podemos compreender como só faz sentido celebrar o Coração Amoroso de Cristo de o nosso coração se abrir à grandeza deste Amor infinito. Inicia-se também o ANO SACERDOTAL. Para mim sacerdote faz-me compreender que tal como a Oseias e a S. Paulo Ele convoca-me a viver e a ser anunciador do Seu Amor, do Seu Coração transbordante de Amor…
Pe Silvano Gonçalves

Evangelho do próximo Domingo: dia 21 de Junho de 2009 - Domingo XII do Tempo Comum - B

EVANGELHO Mc 4, 35-41

Naquele dia, ao cair da tarde, Jesus disse aos seus discípulos: «Passemos à outra margem do lago». Eles deixaram a multidão e levaram Jesus consigo na barca em que estava sentado. Iam com Ele outras embarcações. Levantou-se então uma grande tormenta e as ondas eram tão altas que enchiam a barca de água. Jesus, à popa, dormia com a cabeça numa almofada. Eles acordaram-n’O e disseram: «Mestre, não Te importas que pereçamos?» Jesus levantou-Se, falou ao vento imperiosamente e disse ao mar: «Cala-te e está quieto». O vento cessou e fez-se grande bonança. Depois disse aos discípulos: «Porque estais tão assustados? Ainda não tendes fé?» Eles ficaram cheios de temor e diziam uns para os outros: «Quem é este homem, que até o vento e o mar Lhe obedecem?»

Palavra da Salvação

Palavra de vida


«Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanece em mim e Eu nele, esse dá muito fruto, pois, sem mim, nada podeis fazer» [Jo 15, 5]. (1)
Imaginemos um ramo separado da videira... Já não tem futuro, já não tem qualquer esperança, não tem fecundidade. Só lhe resta secar e ser queimado. Imaginemos agora a que morte espiritual estamos destinados, como cristãos, se não estivermos unidos a Cristo. É assustador! É a completa esterilidade, mesmo que trabalhemos como mouros de manhã à noite, ou pensemos que estamos a servir a humanidade. Ou mesmo que os amigos nos aplaudam, e os bens terrenos se multipliquem ou façamos sacrifícios incríveis. Tudo isso pode ter um significado para nós, aqui na Terra, mas, para Cristo e para a eternidade, de nada vale. E é essa a vida mais importante.
«Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanece em mim e Eu nele, esse dá muito fruto, pois, sem mim, nada podeis fazer».
Como podemos permanecer em Cristo e Cristo permanecer em nós? Como podemos ser um ramo verde e viçoso que faça parte da videira? Antes de mais, é preciso acreditarmos em Cristo. Mas isso não basta. A nossa fé deve ter influência na dimensão concreta da vida. Isto é, temos que viver de acordo com a fé, pondo em prática as palavras de Jesus. Por isso, não podemos desprezar os meios divinos que Cristo nos deixou, através dos quais obtemos ou readquirimos a unidade com Ele, no caso de a termos perdido. Além disso, Cristo não nos considera bem ligados a Ele se não nos esforçarmos por estar inseridos na comunidade eclesial, na nossa Igreja local.
«Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanece em mim e Eu nele, esse dá muito fruto, pois, sem mim, nada podeis fazer».
«Quem permanece em Mim e eu nele». Já repararam que Cristo fala da nossa unidade pessoal com Ele, mas também da Sua unidade pessoal connosco? Se estivermos unidos a Ele, Ele estará em nós, no íntimo do nosso coração. Nasce assim uma relação e um colóquio de amor recíproco, uma colaboração entre Jesus e nós, seus discípulos. E as consequências vão ser: dar muito fruto. Precisamente como um ramo bem unido produz cachos saborosos. "Muito fruto", significa que nos será dada uma verdadeira fecundidade apostólica, isto é, uma capacidade de abrir os olhos de muitos às palavras únicas e revolucionárias de Cristo, e estaremos em condições de lhes dar a força para as seguirem. "Muito fruto" significa ainda que saberemos suscitar ou até edificar obras, pequenas ou grandes, para diminuir as mais variadas necessidades do mundo, segundo os talentos que Deus nos der. "Muito fruto" significa "muito", não "pouco". E isso pode querer dizer que saberemos criar na humanidade que nos circunda uma corrente de bondade, de comunhão, de amor recíproco.
«Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanece em mim e Eu nele, esse dá muito fruto, pois, sem mim, nada podeis fazer».
Mas "muito fruto" não significa só o bem espiritual e material dos outros. Significa também o nosso, de cada um. O facto de crescermos interiormente, de nos santifi-carmos pessoalmente, depende também da nossa união com Cristo. Santificarmo-nos. Talvez essa palavra, nos tempos que correm, pareça um anacronismo, uma inutilidade ou uma utopia. Mas não. A nossa época presente vai passar e com ela as opiniões parciais, erradas, contingentes. Permanece a verdade. Há dois mil anos, Paulo, o Apóstolo, dizia claramente que é vontade de Deus para todos os cristãos a santificação. Santa Teresa d'Ávila, doutora da Igreja, tinha a certeza que toda a gente, até qualquer pessoa da rua, podia chegar à mais alta contemplação. O Concílio Vaticano II afirma que todo o povo de Deus é chamado à santidade. São opiniões seguras.
Procuremos então produzir, também na nossa vida, o "muito fruto" da santificação, que só será possível se estivermos unidos a Cristo.


«Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanece em mim e Eu nele, esse dá muito fruto, pois, sem mim, nada podeis fazer».


Repararam que Jesus não nos pede directamente o fruto, mas vê-o como consequência do permanecermos unidos a Ele? Até nos pode acontecer cair no erro em que muitos cristãos se encontram: activismo, obras, obras para o bem dos outros... sem se ter tempo de verificar se em tudo e para tudo se está unido a Cristo. É um erro. Pensa-se que se dá fruto, mas não é aquele fruto que Cristo em nós, Cristo connosco, poderia dar. Para dar frutos duradoiros, com um timbre divino, é preciso permanecermos unidos a Cristo. Quanto mais unidos a Cristo estivermos, mais frutos produzimos. Além disso, o verbo "permanecer", que Jesus usa, mais do que referir-se a alguns momentos em que se produzem frutos, dá a ideia de um estado permanente de fecundidade. Realmente, se conhecermos pessoas que vivem assim, verificamos que elas, talvez só com um simples sorriso, com uma palavra, com o comportamento habitual do dia-a-dia, com a sua atitude perante as várias situações da vida, impressionam de tal forma os outros, que os levam, muitas vezes, a reencontrarem-se com Deus. Foi o que se passou com os santos. Mas não nos devemos desencorajar. Até os cristãos comuns podem dar frutos.

Chiara Lubich

ACÇÃO PASTORAL de 15 a 21 de Junho 2009




PUBLICAÇÕES GERAIS

- No dia 28 de Junho será o encerramento do Ano Paulino As inscrições serão feitas na igreja e custa 5€. Entretanto estão à venda t-shirts de São Paulo por 3€
- As pessoas que vão à peregrinação à Grécia devem entregar o restante dinheiro e nº de contribuinte
- INÍCIO DO ANO SACERDOTAL – DIA 19 – Sagrado Coração de Jesus
- A escola Básica e Sec. da Calheta está a receber inscrições para diversos cursos profissionais para pessoas com mais de 18 anos. Equivale ao 12º ano

Paróquia do Atouguia
- Festa do Santíssimo Sacramento dia 4 e 5 de Julho
- Dia 27, haverá Eucaristia pelas 20h seguido das Marchas de S João, haverá casa de chá e animação.

Paróquia da Calheta
- FESTA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO: dia 20 e 21 de Junho. No Domingo fazemos um convívio para todos, pedimos a vossa colaboração

Paróquia de São Francisco
- Recebi donativo para o tecto da igreja
- Conselho Paroquial – 20h

terça-feira, 2 de junho de 2009

Palavra do Pároco


Nº 32 – Série III - 7 de Junho 2009 – SANTÍSSIMA TRINDADE


PAI, FILHO ESPÍRITO SANTO


Certamente que é bem conhecida de todos nós aquela célebre passagem de Santo Agostinho (acredita-se que é uma história de origem popular) em que o santo passeava pela praia e deparou-se com uma criança a trazer água do mar com um balde e a deitar num buraco feito na areia. Observando que a criança não parava de ir buscar água ao mar, perguntou-lhe o porquê da sua persistência… prontamente a criança responde que está a tentar deitar toda a água do mar naquela pequena cavidade! O santo riu-se e disse à criança que isso era de todo impossível.
- Pois bem – respondeu a criança – é mais fácil eu conseguir o que estou a tentar que tu descobrires aquilo que estás a pensar!
Diz Santo Agostinho que na verdade andava na praia a procurar uma resposta para o Mistério da Santíssima Trindade.
Na verdade, irmãos, o Mistério da Santíssima Trindade, não é para se procurar uma verdade científica, matemática, que o explique. Podemos comparar este Mistério ao Oceano, é envolvente, e a nossa fé servirá para deixarmos que a nossa vida, pequenina, com os seus pecados, medos e falhas se deixe apenas envolver pela imensaidão deste Mistério, que é um Mistério de Amor Misericordioso. Amor infinito entre as Três Pessoas - Pai, Filho, Espírito Santo – que se diz e manifesta na Unidade de um Deus. Um Deus que é Pai e Criador, invisível e Eterno, que Se Manifesta em Jesus Cristo, numa Comunhão íntima de Amor que é o Espírito Santo. Deixemo-nos envolver por esta Comunhão de Amor.

Pe Silvano Gonçalves

Junho: Mês do Sagrado Coração de Jesus


Assim como o mês de Maio é dedicado a Nossa Senhora, o mês de Junho na Igreja Católica é presidido pela presença amorosa do Sagrado Coração de Jesus. Uma devoção que vem já desde o tempo dos Padres da Igreja Primitiva e que no século XVI com Santa Margarida Alacoque ganhou maior expressão e força.Deus tem coração? Ou será que Deus é coração? Deus é coração! Encontramos Deus, isto é, encontramo-nos com Deus no mais intimo e secreto do nosso coração – entendido como reduto do sentimento, do amor, da paz, da fraterna alegria!Encontramos Deus no coração porque Deus é a nossa luz e o autor da nossa vida… Vivemos porque Ele nos criou, nos sustêm e orienta e a sua luz dá sentido à nossa existência. Na verdade, o coração de Jesus é o centro da sua pessoa e seu mistério. Através desse coração, Jesus de Nazaré, Deus encarnado no meio de nós, comunicava-se ardente de amor com o seu divino Pai e derramava a sua amorosa compaixão sobre todos aqueles e aquelas que dele se aproximavam.Por não ser simplesmente uma figura histórica entre outras, Jesus Cristo é referênciapara todas as pessoas de todos os tempos e lugares. Por não ser apenas uma projecção das primeiras comunidades, mas ter solidez histórica, Jesus Cristo pode ajudar concretamente a cada homem e a cada mulher na sua inserção real e histórica. O próximo dia 19 de Junho é o dia que a Igreja comemora a festa do Sagrado Coração de Jesus. Este dia põe em evidência a afirmação tão clara e profunda do evangelista São João: «DEUS É AMOR»Foi o Seu Amor por nós que O fez encarnar, vir a este mundo, partilhar connosco a nossa condição humana. Ele ama-nos, não com um amor abstracto, mas com um coração humano, «de carne», como o nosso... Sensível, permeável ao sofrimento dos outros, cheio de bondade e de misericórdia. No entanto, o Seu Amor é muito superior ao nosso. Enquanto o nosso amor, muitas vezes, é mesquinho, limitado, à espera de reconhecimento e de recompensa, o d'ELE é infinito, generoso, só voltado para nós, eternamente fiel.É o Amor do Bom Pastor que vai atrás da ovelha perdida, que dá a vida pelas suas ovelhas, que conduz o Seu rebanho às melhores pastagens.Quem dera seguirmos, de facto, a voz do nosso Bom Pastor!Quem dera permanecermos no Seu Coração, experienciarmos o Seu Amor!Quem dera levarmos o Seu amor a tantos que anseiam por Ele.A devoção ao Sagrado Coração de Jesus é uma devoção praticada pela Igreja Católica que se comemora todas as primeiras Sextas-feiras de cada mês. Consiste na veneração do Coração de Jesus. A origem desta devoção deve-se a Santa Margarida Maria Alacoque, uma religiosa de uma Congregação conhecida como Ordem da Visitação. Santa Margarida Maria teve extraordinárias revelações por parte de Jesus Cristo, que a incumbiu pessoalmente de divulgar e propagar no mundo esta piedosa devoção. Jesus deixou doze grandes promessas às pessoas que, aproveitando-se da Sua divina misericórdia, participassem das comunhões reparadoras das primeiras sextas-feiras. Entre as muitas e ricas promessas que Jesus Cristo fez aos que fossem devotos de seu Sagrado Coração, sempre chamou a atenção a que fez aos que comungassem em sua honra as nove primeiras sextas-feiras do mês seguidos. É tal, que todos a conhecem com o nome da Grande Promessa.