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"Toda a escolha tem consequências. É necessário perder para ganhar. É necessário abandonar para ter. Quem quer ganhar sempre não aprendeu a viver."

(Autor desconhecido)

terça-feira, 10 de março de 2009

Palavra do Pároco


Nº 21 – Série III - 15 de Mar. 2009 – Domingo III
Tempo da QUARESMA


OS MANDAMENTOS: IMPOSIÇÕES OU CAMINHO?


Neste terceiro Domingo do tempo da Quaresma, são-nos apresentados, como proposta de vida os Dez Mandamentos. Ao longo dos séculos, o Povo de Deus tomou consciencia que estas dez palavras (o decálogo) seria a base da sua relação com Deus: Guardareis sempre os preceitos, os decretos, a lei e os mandamentos que Ele vos deu por escrito, para os cumprirdes continuamente (2Re 17 37). Em diversas passagens do Antigo Testamento os Dez Mandamentos emergem como a condição de vida do crente, e o seu não cumprimento implicaria a condenação.
Jesus diz por suas próprias palavras: «não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas. Não vim revogá-los, mas levá-los à perfeição»(Mt 5, 17) ora, se Jesus vem levar os Mandamentos à perfeição, Ele não retirou nem acrescentou qualquer Mandamento, veio sim lhe dar o verdadeiro sentido: pois o amor de Deus consiste precisamente em que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são uma carga, 1Jo 5, 3. Por aqui podemos perceber o que realmente o Senhor espera de nós neste terceiro Domingo Quaresmal, que a nossa vivência cristã não seja uma carga, que os Mandamentos da Lei de Deus e da Santa Igreja não sejam para nós leis a obedecer cegamente mas antes um caminho que nos abra os olhos para o sentido da Vida, para o outro, para a descoberta de que a verdadeira felicidade está precisamente na sintese dos Mandamentos: Amar a Deus e ao Próximo!


Pe Silvano Gonçalves

MENSAGEM DE SUA SANTIDADE O PAPA BENTO XVI PARA A QUARESMA DE 2009


"Jejuou durante quarenta dias e quarenta
noites e, por fim, teve fome" (Mt 4, 1-2)

(Continuação)



Nos nossos dias, a prática do jejum parece ter perdido um pouco do seu valor espiritual e ter adquirido antes, numa cultura marcada pela busca da satisfação material, o valor de uma medida terapêutica para a cura do próprio corpo. Jejuar sem dúvida é bom para o bem-estar, mas para os crentes é em primeiro lugar uma «terapia» para curar tudo o que os impede de se conformarem com a vontade de Deus. Na Constituição apostólica Paenitemini de 1966, o Servo de Deus Paulo VI reconhecia a necessidade de colocar o jejum no contexto da chamada de cada cristão a «não viver mais para si mesmo, mas para aquele que o amou e se entregou a si por ele, e... também a viver pelos irmãos» (Cf. Cap. I). A Quaresma poderia ser uma ocasião oportuna para retomar as normas contidas na citada Constituição apostólica, valorizando o significado autêntico e perene desta antiga prática penitencial, que pode ajudar-nos a mortificar o nosso egoísmo e a abrir o coração ao amor de Deus e do próximo, primeiro e máximo mandamento da nova Lei e compêndio de todo o Evangelho (cf. Mt 22, 34-40).
A prática fiel do jejum contribui ainda para conferir unidade à pessoa, corpo e alma, ajudando-a a evitar o pecado e a crescer na intimidade com o Senhor. Santo Agostinho, que conhecia bem as próprias inclinações negativas e as definia «nó complicado e emaranhado» (Confissões, II, 10.18), no seu tratado A utilidade do jejum, escrevia: «Certamente é um suplício que me inflijo, mas para que Ele me perdoe; castigo-me por mim mesmo para que Ele me ajude, para aprazer aos seus olhos, para alcançar o agrado da sua doçura» (Sermo 400, 3, 3: PL 40, 708). Privar-se do sustento material que alimenta o corpo facilita uma ulterior disposição para ouvir Cristo e para se alimentar da sua palavra de salvação. Com o jejum e com a oração permitimos que Ele venha saciar a fome mais profunda que vivemos no nosso íntimo: a fome e a sede de Deus.


(continua...)

Evangelho do próximo Domingo: dia 22 de Março - Domingo IV da Quaresma - B

EVANGELHO: Jo 3,14-21

Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: «Assim como Moisés elevou a serpente no deserto, também o Filho do homem será elevado, para que todo aquele que acredita n’Ele não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus não enviou o Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele. Quem acredita n’Ele não é condenado, mas quem não acredita já está condenado, porque não acreditou em nome do Filho Unigénito de Deus. E a causa da condenação é esta:
a luz veio ao mundo e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque eram más as suas obras. Todo aquele que pratica más acções odeia a luz e não se aproxima dela, para que as suas obras não sejam denunciadas. Mas quem pratica a verdade aproxima-se da luz, para que as suas obras sejam manifestas, pois são feitas em Deus.

Palavra da Salvação

ACÇÃO PASTORAL de 16 a 22 de Março 2009

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PUBLICAÇÕES GERAIS

- Estão abertas as inscrições para um curso de arte floral na casa do Povo da Calheta
- Peregrinação por terras de São Paulo (Grécia) 30 de Julho a 6 de Agosto
- Encontro de Catequistas no próximo Domingo dia 22 – 15h

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- Recebi donativo para a igreja nova
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- Já temos garantido o restauro de 11 Apóstolos
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