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"Toda a escolha tem consequências. É necessário perder para ganhar. É necessário abandonar para ter. Quem quer ganhar sempre não aprendeu a viver."

(Autor desconhecido)

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Palavra do Pároco

Nº 16 – Série III – 8 de Fevereiro 2009 – Domingo V do Tempo Comum



AI DE MIM SE NÃO EVANGELIZAR

Nos textos bíblicos deste Domingo V do tempo comum, somos surpreendidos na segunda leitura como a frase que marca este ano paulino: «ai de mim se não evangelizar». Não podemos cair na tentação de pensar que este ano em que celebramos os dois mil anos do Apóstolo das gentes, seja apenas um conjunto de iniciativas bonitas para incentivar os cristãos à vivência da Fé. Ou então mais uma coisa que se inventou para ocupar o tempo… este grito convicto de Paulo de que o Evangelho tinha de ser urgentemente anunciado, constitui para cada cristão, para ti, irmão, irmã um DESAFIO! Ai de mim se não me torno um anunciador daquilo em que acredito e vivo.
Mas será que Deus nos está a exigir algo que está para além das nossas capacidades? Que está fora da nossa disponibilidade? Não me parece… vejamos qual foi o método que Paulo utilizou para anunciar, de modo que ainda hoje o celebremos como uma referência: «embora livre em relação a todos, fiz-me servo de todos» (1Cor 9, 19). Ou seja, é vivendo a nossa vida como ela é, com tudo o que a envolve, mas… como nos demonstra a imagem, com o nosso coração nas mãos. Diz ainda o Apóstolo: «com os fracos tornei-me fraco». É muito importante percebermos que Evangelizar é reconhecer as nossas fraquezas, aceitando e perdoando as fraquezas do próximo. Por aqui percebemos que é evangelizando que somos verdadeiramente felizes, e então podemos, tal como Paulo afirmar: «ai de mim se não evangelizar»

Pe Silvano Gonçalves

EVANGELHO - Dia 15 de Fevereiro de 2009 - VI Domingo do Tempo Comum – Ano B

Evangelho: Mc 1,40-45

Cura de um leproso - Um leproso veio ter com Ele, caiu de Joelhos e suplicou-Lhe: “Se quiseres, podes limpar-me”. Compadecido, Jesus estendeu a mão, tocou e disse: “Quero, fica limpo”. Imediatamente a lepra o deixou e ficou limpo. E Jesus logo o despediu com esta advertência: “Livra-te de falar nisto a alguém; antes, vai mostrar-te ao sacerdote e oferece pela tua purificação o que foi estabelecido por Moisés, a fim de lhes servir de testemunho”. Ele, porém assim que se retirou, começou a proclamar e a divulgar o que acontecera, a ponte de Jesus não poder entrar publicamente numa cidade, ficando fora, nos lugares menos frequentados; e de todas as partes iam ter com Ele.

Palavra de Vida de Fevereiro

“Se alguém vem ter comigo e não Me prefere a seu pai, mãe, esposa, filhos, irmãos, irmãs, e até à própria vida, não pode ser Meu discípulo” (Lc 14, 26).
Que vos parece? São palavras tremendamente exigentes radicais, inéditas! No entanto, aquele Jesus que declarou indissolúvel o matrimónio e deu o mandamento de amar a todos, e, portanto, de amar especialmente os pais, aquele mesmo Jesus pede agora que se ponham em segundo lugar todos os afectos belos da Terra, sempre que forem um impedimento ao amor directo, imediato a Ele. Só Deus podia pedir tanto.
Na verdade, Jesus desenraíza as pessoas do seu modo natural de viver e quere-as ligadas, antes de mais, a Ele, para realizar na Terra a fraternidade universal.
Por isso, onde quer que encontre um obstáculo ao seu projecto, Deus “corta” , e no Evangelho Jesus fala de “espada” , espiritual, claro.
E chama “mortos” àqueles que não O souberem amar mais do que à mãe, à esposa, à vida. Lembram-se daquele homem que pediu para sepultar o pai antes de O seguir? Foi a ele que Jesus respondeu: “deixa que os mortos sepultem os seus mortos” (Lc 9, 60).
Perante uma tão grande exigência, podemos sentir um arrepio de medo, ou pensar que estas palavras de Jesus só eram compreensíveis naquela época, ou por aqueles que O seguissem de um modo especial.
Mas não é assim. Esta frase é válida para todas as épocas, e também para os dias de hoje. E vale para todos os cristãos, também para nós.
Nos tempos que correm podem surgir muitas ocasiões para pôr em prática o convite de Cristo.
Vives numa família onde há alguém que contesta o cristianismo? Jesus quer que tu o testemunhes com a vida e, no momento oportuno, com a palavra, mesmo à custa de seres ridicularizado ou caluniado.
Um irmão teu quer que te juntos a um grupo com fins pouco claros, ou mesmo reprováveis? Não te deixes envolver. Há alguém da tua família que te convida a arranjar dinheiro pouco limpo? Mantém a tua honestidade. Toda a tua família quer arrastar-te para uma vida mundana? Não vás, para que Cristo não se afaste de ti.
Pertencias a uma família descrente e a tua conversão a Cristo causou a divisão? Não te assustes. È um efeito do evangelho.
Oferece a Deus o sofrimento que sentes no coração por aqueles que amas, mas não sedas.
Cristo chamou-te a Si de um modo especial, e agora chegou o momento em que a tua doação total exige que deixes o pai e a mãe, ou talvez que renuncies à namorada.
Faz a tua escolha. Sem combate não há vitória. «…e até à própria vida».
Vives num lugar de perseguição e o facto de te expores por Cristo põe em perigo a tua vida? Coragem. Às vezes a nossa fé pode pedir também isto. Na Igreja, a época dos mártires nunca acabou completamente.
Cada um de nós, ao longo da sua vida, há-de ter que escolher entre Cristo e todo o resto, para permanecer um cristão autêntico. Portanto, também para ti há-de chegar esse momento.
Não tenhas medo não receies perder a vida, porque mais vale perdê-la por Deus do que nunca mais a encontrar. A outra Vida é uma realidade.
E não te aflijas com os teus familiares. Deus ama-os. Se tu O souberes preferir a eles, chegará o dia em que Deus há-de passar por eles para os chamar com as palavras fortes do Seu Amor. E tu poderás então ajudá-los a tornarem-se, também, verdadeiros discípulos de Cristo.
Chiara Lubich

ACÇÃO PASTORAL de 9 a 15 de Fevereiro 2009

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PUBLICAÇÕES GERAIS


Concerto de Jazz, dia 7 de Fevereiro 22h casa das mudas


Paróquia do Atouguia
- Encontro com todos os pré seminaristas, 6ª feira – 18h
- Recebi donativos para o Boletim Semanal, lamparinas e hóstias

Paróquia da Calheta
- Já temos garantido o restauro de 5 Apóstolos
Paróquia de São Francisco
- Oração especial pela Vida no 2º aniversário do referendo - 4ª Feira – 18h
- Recebi donativo para o tecto da igreja
- Encontro com todos os pré-seminaristas, 4ª feira, 18h


Receita da Semana – Arroz de bacalhau no forno


3 postas de bacalhau demolhado
5 dl de azeite
2 dentes de alho
300 gr de arroz
1/2 lata de tomate pelado
cebola, orégãos, pimenta, sal e salsa q.b.
Preparação:
Retire ao bacalhau o máximo de espinhas e peles. Refogue 2 cebolas grandes em 1.5 dl de azeite e junte o bacalhau em lascas grossas. Deixe estufar um pouco, adicionando os alhos esmagados, orégãos e pimenta. Coza o arroz em água abundante, temperada de sal, durante 3 a 4 minutos. Entretanto, frite o tomate no restante azeite. Depois de cozido, escorra o arroz e disponha, num tabuleiro, uma camada de arroz, outra de bacalhau e outra de tomate, e assim sucessivamente, até esgotar os ingredientes. Polvilhe com mais orégãos. Tape o preparado com papel de alumínio e leve ao forno, a 180° C, durante 15 a 20 minutos. No momento de servir, polvilhe com salsa e cebola picadas. Substituição: Para tornar este prato mais requintado, disponha 4 a 5 fatias de bacon sobre o preparado e leve ao forno, durante cerca de 5 minutos.