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"Toda a escolha tem consequências. É necessário perder para ganhar. É necessário abandonar para ter. Quem quer ganhar sempre não aprendeu a viver."

(Autor desconhecido)

terça-feira, 9 de junho de 2009

Palavra do Pároco

Nº 33 – Série III - 14 de Junho 2009 – DOMINGO XI DO TEMPO COMUM

SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
«O meu coração dá voltas dentro de mim, comovem-se as minhas entranhas» (Os 11, 8)
Irmãos e irmãs em Jesus
Na próxima semana celebramos a Solenidade do Coração de Jesus. Neste dia tão especial para nós, estamos a celebrar a centralidade da nossa fé, celebramos o AMOR infinito de Deus por cada um de nós. Já o profeta Oseias tinha consciência que o Deus que ele anunciava não era apenas o Deus dos mandamentos e dos preceitos: O meu coração dá voltas dentro de mim, comovem-se as minhas entranhas.(Os 11, 8) diz o profeta. Não podemos duvidar que esta solenidade convida cada Cristão a viver e celebrar o Amor incondicional, oblativo e eterno do Coração de Deus. Um coração que do alto da Cruz brota a água do Baptismo que nos redime e sangue que nos purifica e sacia…o Apóstolo São Paulo compreendeu que este Amor eterno é capaz de encarnar em nós: «alicerçados no amor, para terdes a capacidade de apreender, com todos os santos, qual a largura, o comprimento, a altura e a profundidade... a capacidade de conhecer o amor de Cristo, que ultrapassa todo o conhecimento»(Ef 3, 18-19). Por aqui podemos compreender como só faz sentido celebrar o Coração Amoroso de Cristo de o nosso coração se abrir à grandeza deste Amor infinito. Inicia-se também o ANO SACERDOTAL. Para mim sacerdote faz-me compreender que tal como a Oseias e a S. Paulo Ele convoca-me a viver e a ser anunciador do Seu Amor, do Seu Coração transbordante de Amor…
Pe Silvano Gonçalves

Evangelho do próximo Domingo: dia 21 de Junho de 2009 - Domingo XII do Tempo Comum - B

EVANGELHO Mc 4, 35-41

Naquele dia, ao cair da tarde, Jesus disse aos seus discípulos: «Passemos à outra margem do lago». Eles deixaram a multidão e levaram Jesus consigo na barca em que estava sentado. Iam com Ele outras embarcações. Levantou-se então uma grande tormenta e as ondas eram tão altas que enchiam a barca de água. Jesus, à popa, dormia com a cabeça numa almofada. Eles acordaram-n’O e disseram: «Mestre, não Te importas que pereçamos?» Jesus levantou-Se, falou ao vento imperiosamente e disse ao mar: «Cala-te e está quieto». O vento cessou e fez-se grande bonança. Depois disse aos discípulos: «Porque estais tão assustados? Ainda não tendes fé?» Eles ficaram cheios de temor e diziam uns para os outros: «Quem é este homem, que até o vento e o mar Lhe obedecem?»

Palavra da Salvação

Palavra de vida


«Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanece em mim e Eu nele, esse dá muito fruto, pois, sem mim, nada podeis fazer» [Jo 15, 5]. (1)
Imaginemos um ramo separado da videira... Já não tem futuro, já não tem qualquer esperança, não tem fecundidade. Só lhe resta secar e ser queimado. Imaginemos agora a que morte espiritual estamos destinados, como cristãos, se não estivermos unidos a Cristo. É assustador! É a completa esterilidade, mesmo que trabalhemos como mouros de manhã à noite, ou pensemos que estamos a servir a humanidade. Ou mesmo que os amigos nos aplaudam, e os bens terrenos se multipliquem ou façamos sacrifícios incríveis. Tudo isso pode ter um significado para nós, aqui na Terra, mas, para Cristo e para a eternidade, de nada vale. E é essa a vida mais importante.
«Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanece em mim e Eu nele, esse dá muito fruto, pois, sem mim, nada podeis fazer».
Como podemos permanecer em Cristo e Cristo permanecer em nós? Como podemos ser um ramo verde e viçoso que faça parte da videira? Antes de mais, é preciso acreditarmos em Cristo. Mas isso não basta. A nossa fé deve ter influência na dimensão concreta da vida. Isto é, temos que viver de acordo com a fé, pondo em prática as palavras de Jesus. Por isso, não podemos desprezar os meios divinos que Cristo nos deixou, através dos quais obtemos ou readquirimos a unidade com Ele, no caso de a termos perdido. Além disso, Cristo não nos considera bem ligados a Ele se não nos esforçarmos por estar inseridos na comunidade eclesial, na nossa Igreja local.
«Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanece em mim e Eu nele, esse dá muito fruto, pois, sem mim, nada podeis fazer».
«Quem permanece em Mim e eu nele». Já repararam que Cristo fala da nossa unidade pessoal com Ele, mas também da Sua unidade pessoal connosco? Se estivermos unidos a Ele, Ele estará em nós, no íntimo do nosso coração. Nasce assim uma relação e um colóquio de amor recíproco, uma colaboração entre Jesus e nós, seus discípulos. E as consequências vão ser: dar muito fruto. Precisamente como um ramo bem unido produz cachos saborosos. "Muito fruto", significa que nos será dada uma verdadeira fecundidade apostólica, isto é, uma capacidade de abrir os olhos de muitos às palavras únicas e revolucionárias de Cristo, e estaremos em condições de lhes dar a força para as seguirem. "Muito fruto" significa ainda que saberemos suscitar ou até edificar obras, pequenas ou grandes, para diminuir as mais variadas necessidades do mundo, segundo os talentos que Deus nos der. "Muito fruto" significa "muito", não "pouco". E isso pode querer dizer que saberemos criar na humanidade que nos circunda uma corrente de bondade, de comunhão, de amor recíproco.
«Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanece em mim e Eu nele, esse dá muito fruto, pois, sem mim, nada podeis fazer».
Mas "muito fruto" não significa só o bem espiritual e material dos outros. Significa também o nosso, de cada um. O facto de crescermos interiormente, de nos santifi-carmos pessoalmente, depende também da nossa união com Cristo. Santificarmo-nos. Talvez essa palavra, nos tempos que correm, pareça um anacronismo, uma inutilidade ou uma utopia. Mas não. A nossa época presente vai passar e com ela as opiniões parciais, erradas, contingentes. Permanece a verdade. Há dois mil anos, Paulo, o Apóstolo, dizia claramente que é vontade de Deus para todos os cristãos a santificação. Santa Teresa d'Ávila, doutora da Igreja, tinha a certeza que toda a gente, até qualquer pessoa da rua, podia chegar à mais alta contemplação. O Concílio Vaticano II afirma que todo o povo de Deus é chamado à santidade. São opiniões seguras.
Procuremos então produzir, também na nossa vida, o "muito fruto" da santificação, que só será possível se estivermos unidos a Cristo.


«Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanece em mim e Eu nele, esse dá muito fruto, pois, sem mim, nada podeis fazer».


Repararam que Jesus não nos pede directamente o fruto, mas vê-o como consequência do permanecermos unidos a Ele? Até nos pode acontecer cair no erro em que muitos cristãos se encontram: activismo, obras, obras para o bem dos outros... sem se ter tempo de verificar se em tudo e para tudo se está unido a Cristo. É um erro. Pensa-se que se dá fruto, mas não é aquele fruto que Cristo em nós, Cristo connosco, poderia dar. Para dar frutos duradoiros, com um timbre divino, é preciso permanecermos unidos a Cristo. Quanto mais unidos a Cristo estivermos, mais frutos produzimos. Além disso, o verbo "permanecer", que Jesus usa, mais do que referir-se a alguns momentos em que se produzem frutos, dá a ideia de um estado permanente de fecundidade. Realmente, se conhecermos pessoas que vivem assim, verificamos que elas, talvez só com um simples sorriso, com uma palavra, com o comportamento habitual do dia-a-dia, com a sua atitude perante as várias situações da vida, impressionam de tal forma os outros, que os levam, muitas vezes, a reencontrarem-se com Deus. Foi o que se passou com os santos. Mas não nos devemos desencorajar. Até os cristãos comuns podem dar frutos.

Chiara Lubich

ACÇÃO PASTORAL de 15 a 21 de Junho 2009




PUBLICAÇÕES GERAIS

- No dia 28 de Junho será o encerramento do Ano Paulino As inscrições serão feitas na igreja e custa 5€. Entretanto estão à venda t-shirts de São Paulo por 3€
- As pessoas que vão à peregrinação à Grécia devem entregar o restante dinheiro e nº de contribuinte
- INÍCIO DO ANO SACERDOTAL – DIA 19 – Sagrado Coração de Jesus
- A escola Básica e Sec. da Calheta está a receber inscrições para diversos cursos profissionais para pessoas com mais de 18 anos. Equivale ao 12º ano

Paróquia do Atouguia
- Festa do Santíssimo Sacramento dia 4 e 5 de Julho
- Dia 27, haverá Eucaristia pelas 20h seguido das Marchas de S João, haverá casa de chá e animação.

Paróquia da Calheta
- FESTA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO: dia 20 e 21 de Junho. No Domingo fazemos um convívio para todos, pedimos a vossa colaboração

Paróquia de São Francisco
- Recebi donativo para o tecto da igreja
- Conselho Paroquial – 20h